Prefeito David Almeida pede autorização à Câmara de Manaus para empréstimo de R$ 2,5 bilhões
O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), enviou à Câmara Municipal um pedido de autorização para contratar um empréstimo no valor de R$ 2,5 bilhões. O anúncio foi feito na segunda-feira (24), durante a abertura dos trabalhos legislativos após o recesso parlamentar.
De acordo com a proposta enviada à Casa Legislativa, o valor será utilizado para investimentos em infraestrutura, com foco em obras de mobilidade urbana, drenagem, pavimentação e modernização de espaços públicos na capital amazonense.
Segundo David Almeida, a iniciativa é necessária para garantir a continuidade de projetos estruturantes e o cumprimento de metas do Plano de Governo.
“Manaus precisa avançar e para isso vamos buscar os recursos necessários. É um investimento para melhorar a vida da nossa população, principalmente em áreas que sofrem com alagamentos e falta de infraestrutura adequada”, afirmou o prefeito.
A proposta prevê que o empréstimo seja feito junto a instituições financeiras nacionais ou internacionais, com prazo de pagamento de até 20 anos. O texto ainda especifica que a operação terá o aval da União, e as parcelas deverão ser quitadas com recursos próprios da prefeitura, sem comprometer os serviços essenciais.
O pedido agora será analisado pelas comissões da Câmara Municipal, com previsão de votação ainda nas próximas semanas.
Se aprovada, essa será a maior operação de crédito da história da Prefeitura de Manaus. A oposição já sinalizou que vai pedir detalhes sobre a taxa de juros e condições do financiamento.
Por outro lado, a base aliada do prefeito defende o projeto e afirma que os recursos vão acelerar o pacote de obras anunciado no início do ano, incluindo a recuperação de mais de 1.500 ruas em todas as zonas da cidade e a revitalização de parques e praças.
A população acompanha o debate com expectativa, principalmente em bairros que enfrentam problemas históricos de infraestrutura, como a Zona Norte e Zona Leste de Manaus.
Foto: Divulgação/Semcom
