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Morre Paulo Onça, ícone do samba amazonense

Morreu nesta segunda-feira (27), aos 67 anos, o sambista Paulo Juvêncio de Melo Israel, conhecido como Paulo Onça. Ele estava internado há mais de cinco meses após ter sido brutalmente agredido em Manaus, em novembro de 2023. A morte do artista gerou grande comoção entre amigos, familiares e admiradores da cultura popular do Amazonas.

Com uma trajetória marcada por luta e paixão pela música, Paulo Onça era um dos grandes nomes do samba no estado. Em mais de quatro décadas de carreira, compôs mais de 130 músicas e tornou-se referência no cenário cultural local. Seu nome entrou para a história do carnaval amazonense em 1990, quando o samba-enredo “Nem Verde e Nem Rosa” levou a Escola de Samba Vitória Régia ao título de campeã do desfile.

Além de compositor, Paulo Onça era um ativista da cultura popular, sempre presente nos bastidores das escolas de samba, blocos e rodas de samba. Sua produção musical contribuiu significativamente para o fortalecimento da identidade do samba regional.

A morte do artista representa uma perda irreparável para a cena cultural amazonense. Nas redes sociais, escolas de samba, artistas e instituições culturais prestaram homenagens ao sambista, destacando sua importância e legado.

“Paulo Onça era mais que um compositor, era um guerreiro da nossa cultura. Vai fazer falta, mas seguirá vivo em cada batida de tambor, em cada desfile”, escreveu um admirador.

A família ainda não divulgou informações sobre o velório e o sepultamento.

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