Polícia

Prisão preventiva de motorista envolvido em acidente fatal é homologada pela juíza de Audiências de Custódia

Na tarde desta segunda-feira (11), a juíza de direito plantonista das Audiências de Custódia, Rosália Guimarães Sarmento, homologou a prisão em flagrante e decretou a prisão preventiva de Ronaldo Ribeiro Mota Júnior. A decisão da magistrada veio em consonância com o parecer do promotor de justiça do Ministério Público do Estado do Amazonas, Vivaldo Castro de Souza.

O motorista, representado na audiência pelo advogado Hugo Arines Bandeira Lemos, foi detido após um grave acidente registrado durante a madrugada. Segundo o inquérito policial, Ronaldo dirigia um veículo S10, que transitava da Rua Bispo Pedro Massa em direção à Av. Noel Nutels. No percurso, o condutor perdeu o controle do veículo, subindo parte do canteiro central, derrubando uma placa de trânsito e invadindo o Bar Boteco de Ponta.

O incidente resultou em danos estruturais no estabelecimento e lesões graves em duas vítimas. Infelizmente, uma mulher, identificada no inquérito, perdeu a vida no local do acidente. O outro ferido, um homem, foi encaminhado ao Pronto-Socorro Platão Araújo com fraturas.

Com base nos elementos apresentados durante a audiência de custódia, a juíza Rosália Guimarães Sarmento destacou:

“De plano, preenchidos todos os requisitos legais, homologo o presente auto de prisão em flagrante. Analisando detidamente os fatos ora apresentados nesta audiência de custódia, entendo estarem presentes indícios suficientes de autoria e materialidade, bem como preenchidos os requisitos do art. 312 do Código de Processo Penal, a ensejar a conversão da prisão em flagrante delito do (a) custodiado(a) em prisão preventiva. Isto posto, com fulcro nos arts. 310, inciso II, 311 e 312 do referido diploma legal, converto a prisão em flagrante delito em preventiva de Ronaldo Ribeiro Mota Junior”.

Ronaldo foi indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de homicídio culposo na direção de veículo automotor sob influência de álcool e lesão corporal gravíssima. O desfecho judicial ressalta a gravidade dos fatos e a necessidade de medidas mais severas diante das circunstâncias do acidente. O réu permanecerá sob custódia aguardando o desdobramento do processo legal.

Foto: Rui Silva / TV A Crítica

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