Entenda o conflito entre polícia federal e garimpeiros em Humaitá
A cidade de Humaitá, no interior do Amazonas, viveu momentos de tensão e caos após uma operação da Polícia Federal (PF) contra a mineração ilegal na região. A operação, que resultou na destruição de dragas usadas por garimpeiros, desencadeou uma série de confrontos violentos entre os garimpeiros e as forças de segurança.
O Início do Conflito
Na tarde de quarta-feira (21), policiais federais foram atacados por garimpeiros enquanto tentavam atracar suas embarcações em um porto da cidade. Os garimpeiros, em retaliação à destruição de suas dragas, lançaram rojões e bombas caseiras contra os agentes da PF.
Reação das Forças de Segurança
Para conter a situação, a Polícia Militar do Amazonas (PM-AM) foi acionada e se juntou à PF na tentativa de restaurar a ordem. Os policiais usaram balas de borracha e escudos para se proteger e dispersar os manifestantes. Segundo o comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar, major Anderson Saif, a situação foi descrita como um “verdadeiro terror”.
Consequências e Medidas Tomadas
Até o momento, não há relatos de feridos graves, mas a tensão continua alta na cidade. A Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) informou que está monitorando a situação e que a PM-AM está trabalhando em conjunto com a Delegacia Interativa de Polícia Civil (DIP) de Humaitá para manter a ordem pública.
Impacto na Comunidade
Moradores de Humaitá estão assustados e muitos comerciantes fecharam suas lojas para evitar danos. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram cenas de pânico e confronto na praça central da cidade.
A operação da PF, que conta com o apoio do Ibama e da Funai, faz parte de um esforço contínuo para combater o garimpo ilegal no sul do Amazonas e deve continuar pelos próximos dias.