Jovem de Manaus desaparecida é encontrada presa no Japão acusada de tráfico internacional
O desaparecimento de Aylah Castro, jovem de Manaus, ganhou contornos internacionais nas últimas semanas e terminou em uma reviravolta surpreendente. Após dias sem contato, ela foi localizada no Japão, onde está presa sob a acusação de tráfico internacional de drogas.
Viagem sem destino revelado
No dia 28 de julho, Aylah enviou mensagens à mãe, Elisandra Castro, dizendo que viajaria a São Paulo para “um passeio”. Já no dia seguinte, afirmou ter chegado à capital paulista e que estava hospedada em um hotel, sem fornecer o endereço. Desde então, a família não recebeu mais notícias.
Rastro no Japão
O mistério começou a ser esclarecido quando o rastreamento do celular de Aylah indicou movimentações no Japão. A confirmação veio dias depois, quando ela foi detida em um aeroporto de Tóquio, acusada de atuar como “mula” do tráfico internacional.
Drogas escondidas em preservativos
De acordo com as autoridades japonesas, Aylah foi flagrada transportando drogas escondidas no sutiã, acondicionadas em preservativos. Exames hospitalares confirmaram a presença das substâncias. Inicialmente, a jovem alegou estar no país apenas a turismo, mas, diante das evidências, acabou presa preventivamente.
Risco de até 10 anos de prisão
No Japão, o transporte de drogas é considerado um crime grave e pode resultar em até 10 anos de prisão. O caso gerou forte repercussão no Brasil, já que as autoridades brasileiras acompanhavam o desaparecimento da jovem desde o fim de julho.
Família informada
A família de Aylah recebeu a confirmação de que ela está viva, mas permanece detida no país asiático. O caso segue sob investigação das autoridades japonesas, ainda sem definição sobre eventuais medidas legais ou possível intervenção consular brasileira.
No Japão, estrangeiros condenados por tráfico internacional de drogas podem receber penas que variam de 5 a 10 anos de prisão, além de multas pesadas. Em alguns casos, após o cumprimento da pena, os condenados são deportados e ficam impedidos de retornar ao país. A legislação japonesa é considerada uma das mais rígidas do mundo no combate a crimes relacionados a entorpecentes.