Caso Djidja: Justiça nega soltura de Ademar Cardoso, irmão da ex-sinhazinha
A Justiça do Amazonas negou o pedido de soltura de Ademar Cardoso, irmão da ex-Sinhazinha, mantendo-o preso preventivamente. A decisão foi tomada pelo juiz da 2ª Vara Criminal, que considerou os argumentos da defesa insuficientes para justificar a liberdade do acusado
Contexto do Caso
Ademar Cardoso foi preso em março deste ano, acusado de envolvimento em um esquema de corrupção que desviou milhões de reais dos cofres públicos. Segundo as investigações, ele teria utilizado sua influência política para facilitar contratos fraudulentos e desviar recursos destinados a obras públicas.
Argumentos da Defesa
A defesa de Ademar Cardoso argumentou que ele não representa risco à ordem pública e que poderia responder ao processo em liberdade. Além disso, foi ressaltado que ele possui residência fixa e não tem antecedentes criminais, o que, segundo os advogados, justificaria a concessão da liberdade provisória.
Decisão Judicial
No entanto, o juiz responsável pelo caso decidiu manter a prisão preventiva, destacando a gravidade dos crimes imputados e o risco de interferência nas investigações. “A manutenção da prisão é necessária para garantir a ordem pública e a continuidade das investigações sem interferências”, afirmou o magistrado em sua decisão.
Repercussão
A decisão gerou repercussão na comunidade local, dividindo opiniões. Enquanto alguns defendem a manutenção da prisão como medida necessária para combater a corrupção, outros acreditam que Ademar Cardoso deveria ter o direito de responder ao processo em liberdade.
Próximos Passos
A defesa de Ademar Cardoso já anunciou que irá recorrer da decisão, buscando a revogação da prisão preventiva em instâncias superiores. Enquanto isso, as investigações continuam, e novos desdobramentos são esperados nos próximos meses.