Cultura

CURA AMAZÔNIA encerra segunda edição alcançando 4 mil pessoas e gerando mais de 110 empregos

        A segunda edição do Circuito Urbano de Arte, o CURA AMAZÔNIA, encerrou suas atividades, na última semana, com números extremamente positivos. Além da inauguração do Mirante de Arte Mural Amazônica, o evento, que ocorreu de 7 a 17 de agosto, gerou 115 empregos de forma direta e indiretamente na cidade, bem como a contratação de 14 artistas, que foram divididos entre aqueles que atuaram na pintura das empenas dos prédios Monte Carlo e Mônaco, no Centro de Manaus, e aqueles que participaram do evento de encerramento, ocorrido no Largo São Sebastião.

        Segundo a organização do CURA AMAZÔNIA, ao longo dos dez dias de trabalho, foram utilizados 600 litros de tinta para a criação das obras ‘Humûhô Hêhûm Yepá naTuonhaque (Usé)’, que na tradução significa ‘O avô do mundo e Yepá pensaram como criar o universo’, da artista amazonense Duhigó, e ‘Mujer Rana’, que em português significa ‘Mulher Sapo’, do artista peruano Rember Yahuarcani.

        Ainda segunda a organização do evento, que em 2024 contou com patrocínio master da Shell e apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (SEC) e do Governo do Amazonas, 4 mil pessoas foram impactadas pelas obras, sendo 3 mil de forma rotativa e outras 1 mil durante o encerramento no largo, que teve como atrações a DJ Bibou, Kurt Sutil, Cricket Bug e a banda Casa de Caba.

        Segundo Juliana Flores, uma das curadoras do evento juntamente com Janaína Macruz e Priscila Amoni, a sensação é de que a “semente plantada em 2023, agora, brotou e começa a crescer no coração de Manaus”. “É muito lindo ver a cidade valorizando a arte indígena do território amazônico. É lindo ver o Centro e todo o patrimônio do entorno com ‘outros olhos’, que colorem o horizonte”, comenta ela.

        Juliana ressalta que está “feliz” com a cena de arte urbana de Manaus. “Ela está mais forte, mais potente. A nossa expectativa é retornar em 2025 para a terceira edição e ampliar essa coleção de arte pública que é única no mundo inteiro. Não se sabe de outra coleção de arte pública que reúna somente artistas indígenas do território amazônico. É algo especial o que estamos construindo juntamente com os manauaras e parceiros. Sensação de alegria, motivação e dever cumprindo”, finaliza ela.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *